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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CURSO PRESENCIAL X CURSO A DISTANCIA

As pessoas ainda tem um pré-conceito em relação a Educação a distancia, onde acham que na educação presencial o aproveitamento do aluno é bem maior que o aluno que faz a educação a distancia, este pré-conceito é somente das pessoas que ainda não participaram de cursos a distancia, pois os que ja participaram sabem que não é bem assim, pois tanto a educação presencial quanto a educação a distancia dependem do aluno, mas na presencial o aluno só é exigido durante a aula, enquanto o aluno da educação a distancia é muito exigido, atraves de pesquisas e leituras, pois eles recebem material de estudo, ferramentas online e sites de pesquisas, e também tem que cumprir metas  e desenvolver trabalhos com prazos pra serem entregues.    
Professor Fredric Litto foi feliz ao afirmar que “O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”,  pois a educação a distância depende de pesquisas, leituras exigindo muito do aluno, e a própria educação a distância estimula a pesquisar e a ler, além da interatividade que em um curso presencial alguns alunos se sentem inibidos em perguntar, enquanto no curso a distância o aluno participa de forum onde questiona e lê os questionamentos de outros participantes do curso a distância  com isso chegando a um aproveitamento maior.
O aluno que participa de cursos presenciais e que esta na sala de aula, não perde um dia de aula mas não faz nada e depois copia de outro aluno o trabalho para entregar, não sobreviverá no curso a distancia pois ele será muito exigido através de pesquisas de sites, forum para elaboração do trabalho.

Nos cursos presenciais existem os alunos que não quer adquirir conhecimento, quer somente a formação, como no curso a distancia também existem esses alunos, mas ai quem controla o aproveitamento  é o professor do curso presencial e no curso a distancia é o tutor presencial, desta forma chego a conclusão de que o problema não esta na forma do curso presencial ou a distancia, mas sim do aluno, e principalmente da preparação que tem o professor e o tutor presencial , para eliminar os alunos  que não tem interesse ou incentivá-los para que adquira o interesse.

sábado, 17 de setembro de 2011

DISTÂNCIA MODIFICA PARADIGMAS

“O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”. Assim o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto, define a mudança de foco que ocorre no ensino, fruto das alterações tecnológicas e de relações das últimas décadas. Segundo ele, estão com os dias contados as relações “prato feito”, nas quais os educadores oferecem uma quantidade limitada de informação que os alunos devem absorver. “Como a popularização da internet, essa lógica não tem como se manter. O aluno hoje busca um novo professor”.
Para o especialista, o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial. “E preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor”, lembra Litto.
Em condições, no entanto, não têm desanimado os estudantes: os níveis de abandono e evasão da modalidade a distância é bastante similares aos da presencial. O presidente da ABED afirma que o perfil de quem procura a EAD colabora para esse resultado: “São alunos mais maduros, que já trabalham e têm família. Não largam seus cursos, pois dependem deles para o futuro profissional”.
Para garantir que os esforços sejam recompensados pela instituição de ensino, Litto explica que os interessados precisam pesquisar a reputação dos cursos antes de se matricular, fazendo, se possível, experiências gratuitas. “O aluno deve exigir o máximo de sua escola, com especial atenção ao material ofertado, número de tutores e à qualidade dos exames.”

sábado, 30 de julho de 2011

UAB OFERECERÁ MESTRADO À DISTÂNCIA – MESTRADO EAD

Primeiras vagas serão abertas a partir do primeiro semestre de 2011

A partir de 2011, a UAB (Universidade Aberta do Brasil) passará a oferecer os primeiros programas de pós-graduação stricto sensu a distância. Atualmente, são disponibilizadas vagas em cursos de graduação e especialização. Estão previstas, a princípio, a criação de dois cursos de mestrado profissional: educação infantil e docência em matemática para escola básica. A decisão é um marco na modalidade, já que não existem mestrados a distância no Brasil. Anovidade, divulgada com exclusividade ao Universia por Celso José da Costa, coordenador-geral do sistema, integrará o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica do MEC (Ministério da Educação).
“Com a maturidade do programa, essa expansão é mais do que necessária. Atéporque a capacitação dos professores da rede pública de ensino não se limita à graduação e a especialização”, explica Costa, que acrescenta a importância da UAB no processo de formação continuada dos educadores brasileiros. “Aqueles que já concluíram a graduação terão a oportunidade de continuar a estudar e se aperfeiçoar”, justifica. De acordo com o coordenador-geral, os programas ainda estão em fase de desenvolvimento e comissões especializadas se reunirão ao longo do ano para definir tanto o plano pedagógico, como o administrativo. “O edital de seleção de propostas será lançado ainda esse ano”, garante ele, que prevê a abertura das primeiras vagas no primeiro semestre de 2011.
O potencial da iniciativa é reconhecido por Paulo Monteiro Vieira Braga Barone, presidente da Câmara de Educação Superior – órgão vinculado ao Conselho Nacional de Educação. Na opinião dele, os programas de pós-graduação stricto sensu influenciarão a formação dos professores brasileiros. “A docência é muito mais ligada à concepção, do que a evidência. Daí a importância de garantir o contato de nossos profissionais à vivência em investigação”, ressalta ele. “Portanto, espera-se que essa oportunidade influencie muito mais gente, tanto no trabalho quanto nos processos formativos”, acrescenta ele.
Ao mesmo tempo em que o programa contribuirá com a formação dos docentes, promete viabilizar mudanças na rede pública de Ensino Básico no País. É o que acredita Klaus Schlünzen Junior, coordenador do Núcleo de Educação a Distância da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho). “A própria característica do mestrado profissional viabilizará esses dois processos. Até porque, o programa alia formação teórica às necessidades do próprio mercado. Ou seja, os estudantes serão mobilizados a desenvolver trabalhos de investigação relacionados ao sistema educacional brasileiro com a identificação de soluções para problemas reais”, explica ele.
Além disso, a modalidade a distância permitirá o aumento do contato de professores com os programas de pós-graduação stricto-sensu. “A formação superará barreiras geográficas. E mais, permitirá uma riqueza cultural ainda maior ao curso”, acredita Schlünzen Junior.
Garantia de qualidade
Apesar do potencial, o sucesso dos novos programas da UAB vai depender das estruturas adotadas. “Hoje a preocupação frequente na implementação de qualquer curso, seja ele presencial ou a distância, é a qualidade”, enfatiza Barone. Fator que, segundo ele, é ainda mais relevante em iniciativas pioneiras. “Ainda que a legislação brasileira possibilite a criação de cursos de pós-graduação stricto sensu a distância, não há programas com essas características no País”, afirma ele.
Barone acredita que o preconceito com relação à modalidade também gera uma maior desconfiança no processo de formação, sobretudo em mestrados e doutorados. “As experiências recentes, porém, comprovam que os processos bem planejados podem formar bons profissionais. Há inclusive graduados pelo sistema que garantiram os primeiros lugares em concursos públicos”, declara o presidente da Câmara de Educação Superior, que acredita na repetição da tendência nos cursos strictos sensu da UAB. “Mas até que os resultados sejam conquistados nessa nova proposta, o esforço com a qualidade será o principal atrativo”, diz Barone.
A garantia da qualidade, na opinião de Barone, está na interação entre corpo docente e discente. Ele aponta ainda a importância dos programas respeitarem os princípios dos próprios cursos presenciais. “A gestão do mestrado a distância precisa ser muito bem pensada para que a formação dos profissionais não seja deturpada e garantam os mesmos resultados dos programas presenciais”, defende ele.
Para preservar a excelência da formação das pós-graduações das instituições de Ensino Superior públicas, Costa garante a adoção dos mesmos procedimentos adotados pelos cursos presenciais. “Os pré-requisitos exigidos pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) também deverão ser respeitados”, resume o coordenador-geral da UAB.
Mesmo sendo a distância, Barone ressalta ainda a necessidade de dedicação por parte dos estudantes. “Para possibilitar isso, será obrigatória a oferta de bolsas. Até porque, a dedicação à pesquisa, mesmo que na modalidade a distância, é essencial para a realização de pesquisas”, afirma ele. A real necessidade de auxílios, porém, já está nos planos do sistema UAB. “Pela primeira vez, o governo oferecerá bolsas na modalidade mestrado profissional”, assegura Costa. Ele garante já ter o aval tanto da Capes como do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para isso.
Muito mais do que oferecer cursos de pós-graduação stricto sensu, a UAB servirá de base na implementação de novos programas. “A iniciativa passará a servir de exemplo e de incentivo para as instituições de ensino, tanto privadas como públicas”, afirma Schlünzen Junior. Ele relaciona essa responsabilidade à importância da construção de uma estrutura sólida para os novos programas de pós-graduação.
Fonte Universia



AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA NO BRASIL

A deputada federal Professora Dorinha (DEM/TO) apresentou requerimento à Comissão de Educação (CEC) que solicita a realização de audiência pública para debater os desafios da educação à distância no Brasil. O documento, protocolado nesta quarta-feira, 06, tem como objetivos debater questões relacionadas à regulamentação do Ensino a Distância – EAD no Brasil, a questão do preconceito e discriminação praticados pelo Conselho Federal de Serviço Social aos acadêmicos do curso em EAD, e a questão da regulação e controle de qualidade dos cursos na modalidade EAD.
Segundo Dorinha, milhares de estudantes em diversos pontos do país estão matriculados em cursos à distância e necessitam de um acompanhamento na qualidade do ensino ofertado. “A democratização que o ensino à distância proporcionou à educação é louvável. Porém, temos que primar pela excelência do ensino, para termos profissionais qualificados no mercado de trabalho. Vale ainda ressaltar que está sendo debatido o PRONATEC, que tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, e de cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores.”, disse a parlamentar.
Serão convidados para a audiência pública Fernando Haddad,Ministro da Educação;
Sâmia Rodrigues Ramos, Presidente do Conselho Federal de Serviço Social; Marcos Formiga, Associação Brasileira de Ensino a Distância; Hélio Chaves Filho, Diretor de Regulação e Supervisão em EAD do Ministério da Educação; Ricardo Holz, Presidente da Associação Brasileira dos Estudantes de Educação a Distância.
PAR
Ainda nesta quarta-feira, 06, a deputada Professora Dorinha apresentou outro requerimento para realização de audiência pública, para tratar do PAR – Plano de Ações Articuladas da Educação. O PAR é um importante instrumento de gestão educacional. Ele é dividido em quatro dimensões: gestão educacional; formação de professores e de profissionais de apoio escolar; práticas pedagógicas; e infraestrutura física e recursos pedagógicos.
Participam da audiência pública sobre o PAR representantes do Ministério da Educação, do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação, Undime e Consed. (Da assessoria)